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Análise de Caso Misterioso: Elisa Lam

  • Foto do escritor: Reduto Místico
    Reduto Místico
  • 14 de out.
  • 13 min de leitura

Atualizado: 21 de out.

Uma jovem canadense desaparece misteriosamente ao se hospedar em um hotel. Semanas depois, a polícia descobre seu corpo na caixa d'água no topo do estabelecimento. No entanto, seu trágico fim não é o elemento mais inquietante dessa história, e sim o seu último registro viva: um bizarro vídeo onde aparece nervosa, se escondendo de algo ou alguém...


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Parte I: o caso

Elisa Lam, nascida em 30 de abril de 1991 no Canadá, era uma estudante universitária com uma vida que, à primeira vista, parecia comum. Pouco se sabia sobre ela, além de sua matrícula na University of British Columbia e presença em algumas redes sociais, onde compartilhava interesses em filmes, moda, reflexões e desabafos sobre saúde mental.


Sabe-se que a jovem tomava medicamentos para depressão e bipolaridade. Seus posts falavam sobre isso, revelando uma personalidade profunda, artística e extremamente sensível. Elisa tinha o desejo de pertencimento e propósito como tantas outras pessoas da sua idade, buscando o próprio caminho e ainda incerta sobre o futuro.


Sua conta no Tumblr permanece ativa até hoje. Visitar o diário pessoal de alguém que já partiu provoca uma sensação de desconforto, por ser um lembrete da nossa transitoriedade. Contudo, a visita foi necessária para que eu tentasse compreender quem era Elisa Lam.


As postagens fornecem pistas sobre seu estado mental, especialmente as últimas. Elisa postou uma imagem da carta do Eremita do Tarot. Não havia qualquer legenda. Esse arquétipo, como se sabe, fala de solidão, introspecção e busca pela verdade.


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Movida pelo desejo de provar sua independência, conforme suas postagens davam a entender, Elisa decidiu viajar sozinha para os Estados Unidos. Isso a levou para a Califórnia, San Diego e Los Angeles, onde fez sua última parada no Hotel Cecil.


Naquela época, a reputação do Cecil estava bem longe de ser positiva. Inaugurado em 1924, o estabelecimento tinha um longo e sombrio histórico de su!c!d!o$ e assassinatos. Também era conhecido como um lar de custo acessível para usuários de drogas. Definitivamente, não era a escolha mais sensata para uma jovem sozinha e sem qualquer experiência em viagens solo. Contudo, os preços baratos funcionaram como um poderoso chamariz.


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Inicialmente, Elisa foi acomodada em um quarto compartilhado. No entanto, hóspedes reclamaram do seu comportamento. Elisa deixava bilhetes contendo mensagens como "vá embora", trancava a porta do quarto e exigia senha para as outras jovens. Após esse incidente, Elisa foi transferida para um quarto privado.


Há relatos de que Elisa visitou a gravação de um programa de TV, mas foi forçada a se retirar devido a um comportamento "estranho".


Pouco antes do seu desaparecimento, Elisa foi vista na livraria The Last Bookstore (nome curioso, diante da situação). Uma funcionária do local se recorda de tê-la atendido e deu algumas entrevistas a respeito. A mulher descreveu Elisa como uma jovem simpática, falante e visivelmente animada com a viagem. Disse ainda que Elisa abordou pessoas e funcionários do estabelecimento, pedindo recomendações de lugares para visitar e melhores trajetos. Ou seja, não parecia uma pessoa com intenções de findar a própria vida.


A estadia no Cecil não durou muito. Elisa fez o check-in em 26 de janeiro de 2013 e desapareceu no dia 31. Seus pais, ao notarem a interrupção das mensagens da filha, prontamente reportaram seu sumiço.


A investigação mobilizou muitas pessoas, inclusive internautas. A polícia realizou buscas meticulosas por todos os cantos do hotel, inclusive utilizando cães farejadores. Nada foi encontrado, tampouco suspeitos.


No intuito de mobilizar ainda mais pessoas, a polícia divulgou um vídeo na internet com a última aparição de Elisa: o registro da câmera de um dos elevadores do hotel. No vídeo, a jovem aparece entrando e saindo do elevador, se escondendo, olhando para os lados, apertando diversos botões, gesticulando como se falasse com alguém e, por fim, indo embora. Ninguém mais é visto na gravação.



O comportamento esquisito foi alvo de inúmeras teorias: de problemas mentais a obsessões demoníacas, do uso de drogas a uma possível fuga de um stalker. Muitos acusaram o hotel de manipular as gravações, visto que uma parte do registro de tempo parece apagado ou corrompido.


Infelizmente, Elisa foi encontrada sem vida dezenove dias depois do seu desaparecimento. Hóspedes do hotel começaram a reclamar da baixa pressão das torneiras e água com coloração e gosto estranhos. Foi assim que um funcionário, ao verificar os tanques de água no telhado, encontrou o corpo da jovem boiando em um deles. Nu, virado para cima, com as roupas no fundo do tanque. Junto ao corpo, apenas relógio e chave do quarto.


Após semanas de investigações, a perícia declarou que não encontrou evidências de trauma, cortes, luta, violência ou abuso. Exames toxicológicos não mostraram uso de drogas, apenas uma pequena e insignificante porcentagem de álcool (0.02 g%). Os exames ainda detectaram medicações para tratar a bipolaridade, mas em doses menores do que ela deveria ter tomado. Além disso, encontraram medicamento para gripe e anti-inflamatório.


Em resumo, a investigação não conseguiu apontar uma justificativa inequívoca para o trágico desfecho. O caso foi dado como um afogamento acidental. Contudo, é preciso considerar um fator importante: após semanas de imersão na água, o corpo humano tende a apagar evidências que poderiam elucidar o mistério.


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A família manteve-se discreta. Apenas confirmou que a jovem tinha transtornos mentais, que já tinha apresentado comportamentos estranhos antes e que havia sumido uma vez, mas nada sobre tentativas de su!c!d!o.


A internet não comprou essa história. Milhares de pessoas passaram a investigar o caso por conta própria em busca de validar a hipótese de crime. Talvez por conta disso, a Netflix lançou o documentário Cena do Crime: Mistério e Morte no Hotel Cecil (2021). Composto por quatro episódios, a série traz entrevistas inéditas com pessoas que participaram da investigação. No entanto, a produção chegou à mesma conclusão: afogamento acidental devido ao transtorno bipolar.


Doze anos depois, muita gente acha que o mistério persiste, pois é estranho mesmo. À primeira vista, você logo pensa em assassinato. Mas será mesmo?


Por isso, decidi abrir as cartas. Para tentar encontrar algumas dessas respostas. Para entender o caso do vídeo que me dá calafrios até hoje.


Parte II: as pontas soltas

Será que alguém com transtorno bipolar e depressãoprocuraria mesmo uma caixa d’água para se esconder? Uma pessoa em estado psicótico teria coordenação e capacidade de raciocínio para planejar uma rota tão estranha? Subir no telhado, encontrar um tanque de água e simplesmente pular dentro dele?


Na internet, alguns especialistas em linguagem corporal debatem sobre o conteúdo do vídeo. Muitos sugerem que Elisa estava interessada por alguém, com base em gestos específicos. Outros analisaram a entrevista que a gerente do hotel concedeu à Netflix, apontando possíveis mentiras e inconsistências.


Será que Elisa estava indo conhecer alguém? Será que foi abordada por um louco nos corredores? Ou a desagradável lembrança de alguém, somada à ansiedade social e uso inadequado de medicação, a levou ao colapso?


O vídeo do elevador tem pelo menos 3 pontos estranhos:


  • Entre 00:32 e 00:37, a boca de Elisa fica pixelada. Defeito de imagem ou edição intencional?

  • O vídeo inteiro parece desacelerado, mas em 2:05 o braço direito dela se move rápido demais. Um corte?

  • Em 2:57, há um salto evidente no movimento do elevador, sugerindo outra edição.


No documentário, os investigadores dizem que realizaram buscas no telhado, inclusive com helicóptero. Contudo, não encontraram nenhum indício de que Elisa estivesse lá (isso no início das buscas). Isso leva a três possibilidades:


  1. Elisa caiu no tanque e deixou a tampa aberta. Se a investigação ocorreu de noite, existe uma chance dos investigadores não terem visto essa tampa aberta, ou não deram bola. Falha humana. O tanque tem pelo menos dois metros e meio de altura, e a escada fica do lado de fora. Por dentro, não há apoio algum. Se a pessoa cair, não tem como alcançar o topo novamente. Logo, não tem como fechar a tampa por dentro. É a hipótese mais provável.

  2. Elisa foi jogada no tanque por alguém e fecharam a tampa. Por isso, ninguém pensou em procurar ela lá dentro.

  3. No momento das buscas iniciais no telhado, Elisa ainda não estava dentro do tanque. Foi parar ali depois. Mas isso não faz sentido. Ela precisaria estar escondida em algum outro canto do hotel. Como as buscas foram meticulosas, quarto a quarto, armário por armário, as chances dessa teoria são mínimas.


O fato é que não existem evidências para dar suporte à hipótese dois. O criminoso teria que agir à noite, sem ser visto, carregar um corpo até o telhado, subir a escada da casa de manutenção (que fica ao lado dos tanques), abrir um deles e lançar o corpo. Ou render Elisa ainda no telhado. Mas por que fazer isso? Não tinha sinais de violência, não tinha sinais de cortes ou escoriações no corpo. Ela poderia ter sido imobilizada lá mesmo, com um pano embebido em alguma substância. Não é impossível, mas como a pessoa saberia que ela estava no telhado? Teria seguido seus passos? Ou seria uma coincidência ela subir para tomar ar e justamente encontrar um psicopata? Muitas variáveis.


Precisamos considerar a falta de indícios de crime e a dificuldade que seria executar isso. Além disso, o comportamento estranho de Elisa não pareceu uma surpresa para sua família. Eles chegaram a processar o hotel, mas com a justificativa de que o local não oferecia segurança aos hóspedes. Não contestaram o desfecho, não pediram reavaliação do caso. Mal se pronunciaram a respeito.


Outra informação externa relevante para o caso. Ao ler discussões no YouTube e Reddit, me deparei com diversos relatos de pessoas com transtorno bipolar. Muitas histórias pareciam exatamente como a da Elisa! Li o relato de uma mulher cuja irmã tinha ido nadar em um lago de madrugada, sem roupas, e só foi retirada de lá com a ajuda da polícia. Ou seja, pode parecer um absurdo pular numa caixa d'água, mas para quem tem transtorno bipolar (e outros tipos de transtornos) nem tanto.


Em síntese, estas são as principais perguntas sem resposta sobre o caso:


  • O que realmente foi aquele comportamento no elevador? Um surto? Ou uma brincadeira?

  • Por que levaram tanto tempo para encontrar o corpo?

  • Quando o corpo foi encontrado, a tampa do tanque estava aberta ou fechada? Há inconsistências nos depoimentos.

  • Por que foi encontrada sem roupas?

  • Há alguma relação entre Elisa Lam e o teste de laboratório chamado LAM-ELISA? Ou é apenas uma coincidência macabra? Esse exame é utilizado para identificar a presença de uma infecção ativa por tuberculose. Curiosamente, na mesma época em que Elisa se hospedou no Cecil, houve um surto de tuberculose entre moradores de rua em Skid Row, área de Los Angeles próxima ao hotel.


Observações peculiares do relatório pericial

  • Não encontraram evidências de traumas externos ou internos

  • As roupas da vítima apresentavam partículas semelhantes a areia aderidas ao tecido

  • Encontraram sim traços de medicamentos, mas em níveis inconsistentes com o uso regular ou eficaz

  • O avançado estado de decomposição do corpo limitou a coleta de amostras


Parte III: as respostas dos oráculos

Assim como a nona carta do Tarot, o Eremita, buscador da verdade, formulei nove perguntas para tentar compreender o caso do ponto de vista oracular.


Escolhi Tarot de Waite-Smith e Lenormand. Utilizei dois métodos diferentes, dependendo da complexidade da pergunta.


Método 1: simples, composto por uma carta de cada oráculo, sendo que ambas assumirão o papel de RESPOSTA.


Método 2: mais complexo, composto por três cartas, com as posições de Negativo / Resposta / Positivo. O aspecto negativo mostra o que está oculto, distorcido ou exagerado na situação. O que não é. O pior lado da carta. Já o aspecto positivo mostra o que está claro, o que é evidente, o que realmente aconteceu. O melhor lado da carta.


⚠️ AVISOS IMPORTANTES

  1. Esta não é uma análise científica ou técnica, e sim oracular e pessoal.

  2. As conclusões refletem minha interpretação simbólica das cartas, somada às informações disponíveis na internet até o presente momento.

  3. O objetivo não é prometer uma solução, até porque especialistas já concluiram o caso. O objetivo é elucidar outras questões e trazer outros pontos de vista. Mostrar que as cartas também podem ser usadas para fins investigativos.

  4. Sinta-se livre para trazer sua opinião, desde que de forma respeitosa e bem justificada.

  5. Este relato inclui análise autoral. Reprodução é proibida.


As 9 perguntas-chave

  • Foi su!c!d!o?

  • Foi acidente?

  • Foi crime?

  • Foi ataque espiritual? (se a energia do local influenciou em seu comportamento)

  • O que era aquele comportamento no vídeo do elevador? (subpergunta: conversava com alguém ou sozinha?)

  • Alguém interagiu com Elisa pouco antes da sua morte, ou após a saída do elevador?

  • Como foi parar no tanque? (se foi por conta própria)

  • Por que estava sem roupas?

  • O vídeo do elevador foi adulterado ou editado para esconder algo?




✷✷✷ Respostas, análises e teorias ✷✷✷




Foi su!c!d!o?

Resposta: Chave (Lenormand) + Eremita (Tarot)

Método: 1 carta de cada oráculo como resposta

Análise: não.

Embora o Eremita fale de se sentir sozinha, incompreendida, isolada, é um arquétipo de racionalidade e calma, não de atitudes impulsivas ou autodestrutivas. Chave é uma carta associada a intelecto. Não acredito que Elisa tinha essa intenção.


Foi acidente?

Resposta: Buquê + O Pendurado

Método: 1 carta

Análise: sim, existe essa possibilidade.

Já vi o Buquê ser associado a brincadeiras e também coisas que fazemos quando estamos "entediados". Pendurado é uma cartão de reflexão, e a nível literal pode falar justamente desse mergulho ou queda no tanque.


Foi crime?

Resposta: Pássaros + 5 de Copas

Método: 1 carta

Análise: inconclusiva.

Por essa jogada, diria que não. Pássaros fala de inquietação, ansiedade, pensamentos turbulentos, necessidade de libertação. Em alguns contextos, também fala de mediunidade. 5 de Copas fala de muitas questões: depressão, isolamento, decepção, frustração. Mas nenhuma das cartas fala de violência.


Foi ataque espiritual?

Resposta 1: Lírios + O Julgamento

Método: 1 carta

Análise: é possível.

A carta dos Lírios, em certos contextos, fala sobre conexão espiritual e experiências em planos sutis. Já o Julgamento dispensa explicações: sua simbologia é bastante reveladora. Embora eu não acredite na teoria de “possessão demoníaca” ou coisas exageradas, acredito sim que uma vulnerabilidade mental e energética favoreça ataques espirituais. Esses ataques podem se manifestar de diferentes formas: mal estar, pesadelos, insônia, sensação de estar sendo observado, calafrios, pensamentos ruins, tristeza súbita, vontade de se matar em pessoas que já cogitaram isso etc. Numa pergunta sobre espiritualidade sair duas cartas próprias desse "reino" é sim um forte indicativo. As baixas vibrações do local podem ter influenciado Elisa a reduzir a medicação, por exemplo.


O que era aquele comportamento no vídeo do elevador? / Ela falava com alguém ou sozinha? 

Resposta: Foice + 7 de Espadas / Árvore + 8 de Copas

Método: 1 carta

Análise:

Foice e 7 de Espadas são cartas que remetem a comunicação e, principalmente, pensamento. Foice também fala de muitas outras coisas: mudança súbita de ideia, desejo de se livrar de alguma emoção ou situação, estado mental ruim, pensamentos de morte. O 7 de Espadas é uma carta curiosa aqui nessa jogada, pois lembra muito a própria postura de Elisa em certo momento do vídeo (se escondendo e depois espionando para ver se tinha alguém do lado de fora do elevador). Juntas, falam da necessidade de se livrar de alguma coisa, mas também de espionar alguém, observar. Mas esse alguém pode ser imaginário.

Ao perguntar se ela estava sozinha ou se tinha mais alguém, surge Árvore + 8 de Copas. Ao meu ver, não tinha ninguém.


Alguém interagiu com Elisa pouco antes da sua morte?

Resposta: Raposa + 7 de Copas

Método: 1 carta

Análise: creio que não.

Em outros contextos, Raposa falaria de stalker, perseguição, alguém que observa, que espreita. Mas diante das respostas acima, interpreto de outra maneira. Raposa é uma carta que fala também de atividades solitárias, coisas que se faz por contra própria. O 7 de Copas fala de ilusões, devaneios, visões.


Como ela foi parar no tanque?

Resposta Lenormand: Mulher (negativo), Trevo (resposta), Livro (positivo)

Resposta Tarot: Força (negativo), Rainha de paus (resposta), 3 de Espadas (positivo)

Método: 3 cartas (negativo, resposta, positivo)

Análise:

A Rainha de Paus, como resposta, indica um momento de impulsividade ou de risco. O Trevo fala de descuido.

Mulher em posição negativa aponta para algo que partiu da própria Elisa. Com Força negativa, houve uma intenção desmedida e exagerada de suprimir emoções e pensamentos ruins.

Livro e 3 de Espadas em posição positiva indicam muitos questionamentos internos.

Todas as cartas juntas sugerem uma necessidade de tomar ar, se isolar, se arriscar (Rainha de Paus), mas não por querer morrer, mas por querer, talvez, ter um desejo de aventua. Por algum descuido, ela caiu que acabou. Talvez ela não estivesse se sentindo fisicamente bem, possivelmente com tontura, visão escurecida ou pressão baixa. Há um momento no vídeo onde ela parece tonta.


Por que estava sem roupas?

Resposta: Cegonha (Lenormand) + Julgamento (Tarot)

Método: 1 carta (resposta)

Análise: resposta em aberto.

Acredito que ela removeu as roupas numa tentativa de escalar ou escapar (Cegonha) do tanque. Talvez tentou jogar as peças para fora numa tentativa de sinalizar quem fosse ao telhado, mas não conseguiu. Ou para continuar boiando o máximo de tempo possível, enquanto gritava (Julgamento).


O vídeo do elevador foi adulterado ou editado para esconder algo relevante sobre o caso?

Resposta: Montanha + Pajem de Ouros (clarificado por Hierofante)

Método: 1 carta (resposta)

Análise: não.

Acredito que o vídeo não foi manipulado de forma significativa, ou com objetivo de esconder algo relacionado ao crime. Talvez tenha sido editado para preservar a imagem do hotel (Hierofante), mas nada tão conspiratório.


Parte IV: a conclusão

Esse é um daqueles casos que se sai com a sensação de que nenhuma hipótese explica tudo, mas todas explicam um pedaço!


Antes de fazer essa jogada, eu tinha plena convicção de que era um crime, que a polícia não encontrou evidências e decidiu encerrar logo o caso como "acidente". Um crime perfeito. Porém, revisitando o caso e jogando as cartas, não tenho mais essa certeza.


Existem pontas soltas, mas acho que nesse caso a resposta mais óbvia é a verdadeira: foi um acidente causado pelos transtornos mentais de Elisa, somado à falta de medicação adequada (ou mistura de substâncias) e à situação estressante de estar em um hotel, longe de casa, com estranhos reclamando do seu comportamento. E, talvez, alguma questão pessoal que serviu como gatilho, e que nunca vamos saber.


O Julgamento saiu duas vezes, uma carta de reavaliação do passado, e também de más decisões no presente e influências espirituais. Aliás, se tem uma carta que fala de ataque espiritual é essa.


Seja qual for o motivo por trás do incidente, acredito que Elisa não queria morrer. Talvez estivesse fora de si. Mas, claro, só quem sabe disso com absoluta certeza é Deus, o plano divino, a espiritualidade, como quiser chamar.


Uma pessoa equilibrada, mental e energeticamente, pode passar por um hotel estranho como o Cecil incólume. Mas alguém com tanto caos dentro de si, e ainda sob efeito de múltiplos remédios? Seria uma presa fácil para as forças sutis do mal. Não como filmes de possessão demoníaca, onde tudo sai voando. Mas como sopros tóxicos de seres de baixa vibração sobre uma pessoa vulnerável.


Antes de fechar a mesa, eu perguntei às cartas se um dia esse caso voltaria à tona. Se alguma novidade ou segredo seria trazido para o público. A resposta? Nuvens. Acredito que não. Mas, os símbolos nos surpreendem. A vida também. A única coisa que importa mesmo é a verdade.


O que você achou dessa história? Concorda ou discorda dessa análise? O que suas cartas mostram?


Deixe sua opinião nos comentários!


Referências:

The Vanishing at the Cecil Hotel. Netflix (2021)

Body Language Analyst REACTS to the Cecil Hotel Manager's MORBID Nonverbal Communication (2021).

Body Language Analyst REACTS to Elisa Lam Case Detective's ASHAMED Nonverbal Communication (2021).

BrainScratch: Elisa Lam Elevator Video Body Language Analysis with Expert Sandy Hu (2020).

1 comentário


nathy queen
nathy queen
14 de out.

Amei

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